quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A memória de voar

Voa, voa para bem longe, sem destino
Entregue-se a liberdade
Não temas!
Desencadeie seu interior
Liberte-se dos grilhões da mentira
Encontre-se consigo mesma
Refletindo-se no espelho das nuvens
Estas que revelam o que sempre fostes
O que sempre continuará sendo
Nuvens que pairam desde as brumas do passado
E atemporalmente no presente
Tocando o eterno
Revelando tua essência, tua sina
Nada pode prende-la
Nada pode conter o contentamento de tuas asas
Dúvidas?
Sem tal loucura não existiria a sabedoria
A sabedoria consiste em lembrar
E para lembrar necessita-se aprender,
Aprender novamente a se ouvir
E aprendemos somente voando,
Assim como as aves
Transcendendo o tempo e o espaço
Corra atrás dessas asas, agarre-as, e alcance os céus!

Um comentário:

Anônimo disse...

O grande circulo triunfante de fogo ergue-se pelos céus
Não existem limites para para uma leve brisa que vem do Leste
Não existe o nunca aos olhos daquele que encherga além do amanhecer
Existem imensidões inimagináveis... que de tão perto e ao mesmo tempo vagas tornam-se reais aos olhos daquele sonhador
Erguegue-se o calice negro da sabedoria...
São abertos os olhos por traz do grande véu...
São revelados alguns mistérios
E esta misteriosa danã que tanto me intriga ... tende a continuar...

...C.S...