quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O olhar que a onda carregou

Dias e noites, noites e dias, tornaram-se calmos, e revoltos como o mar.
Em um instante, á presença, e tão rápido tornou-se ausência.
Assim se foi, o olhar, que a onda carregou.
Seriam as ondas, que chegam a beira da praia, as mesmas que á tocaram a tempos atrás?
A interrogação, perde-se, arremessada nas pedras.
Águas, evaporaram, cairam no rio, e através das nuvens, voltaram ao mar;
Junto as ondas, que retornam com tudo, que um dia ás mesmas levaram.
Olhar nunca visto, olhar nunca sentido?
A interrogação, perde-se, arremessada nas pedras.