Lembra quando nas florestas e entre as árvores
Acendíamos uma fogueira?
Dançávamos em torno das chamas
Tocando o solo com nossos pés nús
Nos divertíamos se escondendo entre as árvores
Com olhares curiosos e flamejantes ao se procurar
Olhares vívidos como nossos espíritos
Que se expandiam apurando nossos sentidos
Lembrando não haver limites
E esta plenitude revelava nossa infinita ligação
Nossos anseios eram os mesmos
Sabíamos e sentíamos
Estavámos além da razão
Um comentário:
Belo texto. Às vezes acho que apenas supervalorizamos o passado, sobretudo quando não está mais ao nosso alcance, por sermos eternamente insatisfeitos. Além, claro, de saudosistas - algo natural aos lusitanos e seus descendentes.
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