sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Hurt
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real
The needle tears a hole
The old familiar sting
Try to kill it all away
But I remember everything
What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know
Goes away in the end
You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
I wear this crown of shit
Upon my liar's chair
Full of broken thoughts
I cannot repair
Beneath the stains of time
The feelings disappear
You are someone else
I am still right here
What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know
Goes away in the end
You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
If I could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find a way
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
Oh! Ai de mim. Parte de minha parte. Meu homem.
Te busquei em outros olhares... Te procurei no imenso céu desde o nascer do sol á aurora. Olhei entre as estrelas e meu espírito pairando além das estrelas gritou seu nome e nenhuma resposta pude conceber além do eco de ti em meu interior. Tua imagem e teu espírito pairam ao meu redor como nas antigas fábulas que permeiam meu ser. Te desejei em Tristão e Isolda. Em madrugadas o disco de Richard Wagner soou e manteve vivo teu ser como parte de meu ser. Cada nota soava como tua voz, teu sopro, tua canção, tua descrição. Te desejei ao assistir ''Coração Valente'' e perguntei-me infinitas vezes se nesta ''vida'' poderia existir um homem que morresse por mim e honrasse meu nome, assim como eu o faria tendo levado a sombra de tua face comigo ao túmulo, ao inferno e além deste.
Te desejei até mesmo nas fábulas mais infantis como as princesas que anseiam por teus amados debruçadas em tuas janelas. E toda essa narrativa permeada de ti me faz esquecer o mundo ao redor. E recordar um mundo que não é daqui. Uma parte falta em minha vida, em minha existência amarga, esta parte é ti meu amado, meu amor platônico e até então anônimo. Te conheço! Sim, eu sei que te conheço! Não poderá nada e ninguém nesse mundo me dizer o contrário. Estou vazia... Prefiro a morte! Se for para tentar amar pela metade, amar ilusoriamente e sofrer ao término desta união. Um amor puro e o brilho no olhar que diz ''parte de tua parte'' não carregaria em si o fim. Me sinto velha, me sinto antiga... Exausta. Me sinto Virgem, me sinto Donzela e me sinto Anciã. Sinto como se já tivesse sido amante, mãe e esposa. Tivesse feito juras de amor eterno e fidelidade, tais que nem a morte pudesse apagar e que a morte não apagou. O momento em que nossos espíritos se cruzarem, esse mundo, esse universo se dissolverá. Derreterá qual um quadro com a tinta ainda fresca exposto a uma tempestade. Tudo irá parar e desejarei não fazer mais nada, a não ser contemplar o momento. E reafirmar minha fidelidade e amor eterno.
O que preenche esse vazio é a melancolia, se é que posso chamar de melancolia. Palavras são insuficientes para descrever tamanho abismo. Preciso de ti! Mantenho-me só... Solitária e presa ao devaneio de tua presença. Escolhi tal condição que me encontro sendo um auto-sacrifício perante ao que acredito.
Vi partes de ti em outros homens mas a forma que os admirei estão muito longe do amor e relacionamentos mundanos. No entanto deixei em sigilo, por serem sentimentos puros. Pude amar seus espíritos como se refletissem partes do que és como um todo. A chuva nesse momento cai lá fora e gotas escorrem por minha janela. Olho para fora buscando tua imagem e nada encontro além do choro das nuvens. E me pergunto se estarias pensando em mim como eu a pensar em ti. Parece que morrerei sozinha. Onde estarias? Talvez, na ''linha'' deste tempo maldito me surpreendas e apareça de onde eu menos espere. Mas por enquanto minha vida nessa terra de ilusões se resume á música de Chopin, Funeral March. Morrerei só mas com a enorme e nítida sensação de nostalgia, de morrer com tua imagem viva em meus pensamentos. Como sempre foi e será! Nossa ligação não morre, faço parte de ti como fazes parte de mim, somos complementos eternos. E nenhum outro poderia substitui-lo.
Aqui jaz M! Jaz com a memória que nem mesmo este Kairos foi capaz de destruir.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Lembrança de morrer
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.
E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto o poento caminheiro...
Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro...
Como o desterro de minh'alma errante,
Onde fogo insensato a consumia,
Só levo uma saudade — é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade — e dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas...
E de ti, ó minha mãe! pobre coitada
Que por minhas tristezas te definhas!
De meu pai... de meus únicos amigos,
Poucos, — bem poucos! e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei!... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
Ó tu, que à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores...
Se vivi... foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.
Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo...
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu! eu vou amar contigo!
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz! e escrevam nela:
— Foi poeta, sonhou e amou na vida. -
Sombras do vale, noites da montanha,
Que minh'alma cantou e amava tanto,
Protejei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe um canto!
Mas quando preludia ave d'aurora
E quando, à meia-noite, o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri as ramas...
Deixai a lua pratear-me a lousa!
Álvares de Azevedo
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.
E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto o poento caminheiro...
Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro...
Como o desterro de minh'alma errante,
Onde fogo insensato a consumia,
Só levo uma saudade — é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade — e dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas...
E de ti, ó minha mãe! pobre coitada
Que por minhas tristezas te definhas!
De meu pai... de meus únicos amigos,
Poucos, — bem poucos! e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei!... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
Ó tu, que à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores...
Se vivi... foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.
Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo...
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu! eu vou amar contigo!
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz! e escrevam nela:
— Foi poeta, sonhou e amou na vida. -
Sombras do vale, noites da montanha,
Que minh'alma cantou e amava tanto,
Protejei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe um canto!
Mas quando preludia ave d'aurora
E quando, à meia-noite, o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri as ramas...
Deixai a lua pratear-me a lousa!
Álvares de Azevedo
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Ciel Errant
Céu desgarrado
Abrem-se os olhos na manhã
Mesmo assim a dor me consome
Mas às vezes eu não sinto nada
Ou apenas um sentimento vivo
De não ser daqui...
Então eu amo contemplar o céu
Ter a impressão de me elevar
Junto às neblinas que passam e depois se apagam
Dentro do azul de um mar sem fim
Mas às vezes eu não sinto nada
Ou apenas um sentimento vivo
De não ser daqui...
Então eu amo contemplar o céu
Ter a impressão de me elevar
Junto às neblinas que passam e depois se apagam
Dentro do azul de um mar sem fim
Alcest
Souvenirs d'un autre monde
Lembranças de um outro mundo
De onde eu vim, o tempo não existe
Os segundos se tornam minutos
Anos de um curto momento, enquanto o breve viaja por aí
E nossa ilusória palavra se torna trocada
Pela música e pelas cores
Quem flutuar como perfumes nesse ar de âmbar
"Não tenha medo, agora tudo está acabado
Quebre as correntes dos seus medos imortais
Para sempre ser libertado
E achar o último silêncio
Não tenha medo, agora tudo está acabado
Deixe correr suas lágrimas uma vez
Para sempre ser libertado
E unir um novo mundo que está vindo."
Alcest
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Saudações! Insano dançar
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Consolamentum II
Lembra quando nas florestas e entre as árvores
Acendíamos uma fogueira?
Dançávamos em torno das chamas
Tocando o solo com nossos pés nús
Nos divertíamos se escondendo entre as árvores
Com olhares curiosos e flamejantes ao se procurar
Olhares vívidos como nossos espíritos
Que se expandiam apurando nossos sentidos
Lembrando não haver limites
E esta plenitude revelava nossa infinita ligação
Nossos anseios eram os mesmos
Sabíamos e sentíamos
Estavámos além da razão
Acendíamos uma fogueira?
Dançávamos em torno das chamas
Tocando o solo com nossos pés nús
Nos divertíamos se escondendo entre as árvores
Com olhares curiosos e flamejantes ao se procurar
Olhares vívidos como nossos espíritos
Que se expandiam apurando nossos sentidos
Lembrando não haver limites
E esta plenitude revelava nossa infinita ligação
Nossos anseios eram os mesmos
Sabíamos e sentíamos
Estavámos além da razão
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Consolamentum
Lembra quando corriamos no campo em meio as montanhas
O tempo e espaço desapareciam
Livres como os cavalos selvagens que correm sem rumo
Girávamos de braços abertos cortando o vento que acariciava nossa face
Feito crianças onde a pureza desconhece a vergonha
Subíamos no cume das montanhas
Onde suas vozes, seus ecos, correspondiam a nossos risos
Olhando do alto o horizonte pintava reflexos do eterno
Deitando nas pedras que se tornavam confortáveis
Macias como aparentavam as nuvens sobre nossas cabeças
Nuvens que brincavam de se transmutar
Onde adivinhávamos suas formas
O vento assobiava uma canção
Que somente nosso silêncio podia compreender
O tempo e espaço desapareciam
Livres como os cavalos selvagens que correm sem rumo
Girávamos de braços abertos cortando o vento que acariciava nossa face
Feito crianças onde a pureza desconhece a vergonha
Subíamos no cume das montanhas
Onde suas vozes, seus ecos, correspondiam a nossos risos
Olhando do alto o horizonte pintava reflexos do eterno
Deitando nas pedras que se tornavam confortáveis
Macias como aparentavam as nuvens sobre nossas cabeças
Nuvens que brincavam de se transmutar
Onde adivinhávamos suas formas
O vento assobiava uma canção
Que somente nosso silêncio podia compreender
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